sábado, 29 de setembro de 2012

4 X SUSTENTABILIDADE


SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL, CULTURAL, SOCIAL E ECONÔMICA



É fato que a crise ambiental é uma consequência e se torna primordial entender como chegamos a ela para buscar soluções. 

A crise econômica e social nos levaram a crise ambiental. A Globalização e o capitalismo das sociedades transformaram o mundo num modelo anglo-saxão de terra progressiva e sociedade. Os comportamentos importados não só foram quebrando estruturas sociais e culturais, mas também as relações entre os próprios indivíduos. 

A Europa e agora a Ásia copiaram o modelo anglo-saxão eliminando sua identidade cultural, aumentando assim o impacto ambiental causado pelas transformações dos usos desses novos modelos, resultando numa maior aplicação de recursos e consequentemente numa maior produção de resíduos.
É preciso entender que a solução para o problema ambiental envolve não apenas o meio ambiente, mas especialmente, as questões sociais, culturais e políticas econômicas que levem em conta o capital natural como o principal valor para o futuro. 

Portanto, a expansão do conceito de sustentabilidade ambiental para o desenvolvimento econômico, social e cultural. 



A SUSTENTABILIDADE ECONÔMICA deve promover a preservação e o fortalecimento da democracia, a evolução dos governos provincianos e maior autonomia na gestão dos recursos, aquela que promove o uso inteligente dos recursos naturais, não apenas com o propósito de salvar, mas também com o entendimento que o valor da intervenção é muito maior do que o seu preço. Fato, que infelizmente, não é sempre assim. 

É necessária uma gestão inteligente de recursos, entre meios e fins, e bom senso que pode ser aplicado de maneiras bastante simples como: construir em locais que fazem consumo racional possível e em equilíbrio com o ambiente natural e cultural. 


A SUSTENTABILIDADE CULTURAL deve promover a valorização das peculiaridades culturais de cada povo, além de respeitar igualmente suas diferenças e costumes. É aquela que entende que o novo não pode ser construído em nada, mas enraizada no âmbito cultural que o abriga. A história, as formas de fazer, costumes, festas, crenças, mitos, etc., 


Determinar uma identidade que não pode ser evitada no desenvolvimento do tecido urbano, pois construir sobre o que você aprendeu é apenas a eficiência da primeira estratégia. A importação do modelo anglo-saxão de províncias europeias desconstrói o tecido urbano mais sustentável, substituindo os modelos de território mais compacto, com modelos mais espalhados, onde o consumo de recursos é infinitamente maior.

Compreendendo a importância deste contexto cultural, propõe cenários para que o indivíduo se identifica tanto individualmente como coletivamente e promove a liberdade de expressão individual em público e da sociedade como um todo através da cultura. E estes, claro, são necessários para a saúde mental de nossas cidades. Sendo assim, é necessário reforçar a compreensão da identidade cultural como um dos pilares para gerar o desenvolvimento sustentável. 

A SUSTENTABILIDADE SOCIAL é aquela que busca promover relações entre os indivíduos e o uso coletivo do comum. Compreende lugares como extensão coletiva do espaço doméstico e da cidade como um lar para todos, onde o espaço público e privado são pensados não só juntos, mas, acima de tudo, da mesma forma. 


O mundo de hoje gera individualidade e aumenta o consumo de recursos, ao passo que o aumento das relações entre os indivíduos tem um impacto direto sobre o meio ambiente, minimizando o consumo de recursos. O coletivo é sempre mais verde, onde se fazem necessários espaços de convívio e uma mudança de hábitos.

Portanto para que a preservação e recuperação do meio ambiente se torne possível, é necessário maior respeito humano entre os diferentes tipos de pessoas. A conservação do solo, a manutenção dos ecossistemas, a inclusão social, através da exclusão da miséria e a diminuição da pobreza. E que essa mudança se torne real!


Fonte de Imagens: www.atitudessustentaveis.com.br
Fonte de Pesquisa: La Sustentabilidad/http://tilz.tearfund.org

sábado, 15 de setembro de 2012

Mais verde

Um edifício verde pode representar um enorme potencial para economia de energia e é fundamental para o desenvolvimento sustentável das cidades. A automação de edifícios e o gerenciamento da iluminação como parte de um edifício verde reduzem o consumo de energia sem prejudicar o conforto dos usuários.
Com uma filosofia totalmente diferente das construções comuns, os edifícios verdes representam uma "nova ordem" e procuram valorizar as características sócio-ambientais desses empreendimentos e caminham no sentido da sustentabilidade. 
Várias soluções fazem parte do arsenal de medidas que já estão sendo implementadas para aplicação dessa nova filosofia, e as plantas, a vegetação em si, é um dos componentes de maior importância.
São necessárias adequações quanto à criação e manutenção dos espaços verdes, em relação a custos de investimento, para que esses projetos se tornem possíveis dentro da realidade de cada espaço urbano.


















A Torre Flor, é um excelente exemplo de inserção do "verde" no concreto, de forma bastante simples. Localizado em Paris e projetado pelo arquiteto francês Edouard François, é um oásis verde em meio aos edifícios de concreto. Foi realizado utilizando 380 vasos de concreto, que foram incorporados ao guarda corpo das varandas do edifício, evitando assim seu deslocamento. Projeto de 1999.
 

O arquiteto Stefano Boeri é responsável pela concepção de duas enormes torres, que possuem nas fachadas inúmeros balcões escalonados. Cada compartimento permite acomodar de plantas ornamentais a árvores de tamanhos razoavelmente grandes, que deverão ser resistentes ao vento. Por andar, existe pelo menos um balcão que funciona como terraço para ser utilizado por quem o habita.





O edifício Concorcio em Santiago no Chile é um complexo de escritórios  ambientalmente amigável. Ele utiliza até 48% menos energia com climatização de ar, utilizando uma cobertura de plantas nas paredes exteriores, além da beleza que transforma em vermelho no outono. 






























As famosas criações verticais verdes de Patrick Blanc, encarregado das paredes no Musée du Quai Branly, em Paris. As paredes estão completamente cobertas plantas, desde a calçada até o telhado.Blanc utiliza um sistema que consiste de um andaime de metal e poliamida ligado a uma chapa de PVC expandido de 10mm de espessura, complementado por um sistema de irrigação por gotejamento na parte superior da parede. Essa "parede verde" possui 15.000 plantas de 150 espécies diferentes.


Projeto de arquitetura corporativa para um prédio de apartamentos, em Boston, transforma paredes vazias em exuberantes jardins. 



Patrick Blanc e mais um lindo projeto na parede exterior Caixa Forum Museum, em Madrid. Mais de 15 mil plantas de mais de 250 espécies que cobrem toda a lateral do edifício histórico, construído em 1899. Plantas dispostas de tal maneira a formar um desenho de pintura, com as cores, texturas e formas criando a sensação de movimento.

Para a marca Louis Vuitton, foi criado projeto de jardim vertical, evitando que o edifício antigo passasse por uma grande reforma. O arquiteto Gregory Polleta e Jang Sung. O projeto, "Topiade", usa módulos com plantas naturais que podem ser alteradas em uma base regular, formando inúmeros visuais.





A biblioteca infantil San Vincent Del Raspeig, no leste da Espanha, ganhou um novo jardim vertical. A estrutura fica entre a biblioteca e um edifício residencial vizinho. O projeto possui seis andares e foi desenvolvido pelo arquiteto José Maria Chofre.

Projeto do arquiteto Emilio Ambasz em Fukuoka, no Japão. O verde na arquitetura é uma das constantes em seus projetos.