Um edifício verde pode representar um enorme potencial para economia de energia e é fundamental para o desenvolvimento sustentável das cidades. A automação de edifícios e o gerenciamento da iluminação como parte de um edifício verde reduzem o consumo de energia sem prejudicar o conforto dos usuários.
Com uma filosofia totalmente diferente das construções comuns, os edifícios verdes representam uma "nova ordem" e procuram valorizar as características sócio-ambientais desses empreendimentos e caminham no sentido da sustentabilidade.
Várias soluções fazem parte do arsenal de medidas que já estão sendo implementadas para aplicação dessa nova filosofia, e as plantas, a vegetação em si, é um dos componentes de maior importância.
São necessárias adequações quanto à criação e manutenção dos espaços verdes, em relação a custos de investimento, para que esses projetos se tornem possíveis dentro da realidade de cada espaço urbano.
A Torre Flor, é um excelente exemplo de inserção do "verde" no concreto, de forma bastante simples. Localizado em Paris e projetado pelo arquiteto francês Edouard François, é um oásis verde em meio aos edifícios de concreto. Foi realizado utilizando 380 vasos de concreto, que foram incorporados ao guarda corpo das varandas do edifício, evitando assim seu deslocamento. Projeto de 1999.
O arquiteto Stefano Boeri é responsável pela concepção de duas enormes torres, que possuem nas fachadas inúmeros balcões escalonados. Cada compartimento permite acomodar de plantas ornamentais a árvores de tamanhos razoavelmente grandes, que deverão ser resistentes ao vento. Por andar, existe pelo menos um balcão que funciona como terraço para ser utilizado por quem o habita.
O
edifício Concorcio em Santiago no Chile é um complexo de escritórios ambientalmente amigável. Ele utiliza até 48% menos energia com climatização de ar, utilizando uma cobertura de plantas nas paredes exteriores, além da beleza que transforma em vermelho no outono.
As famosas criações verticais verdes de Patrick Blanc, encarregado
das paredes no Musée du Quai Branly, em Paris. As paredes estão
completamente cobertas plantas, desde a calçada até o telhado.Blanc utiliza um sistema que consiste de um andaime de metal e poliamida ligado a uma chapa de PVC expandido de 10mm de espessura, complementado por um sistema de irrigação por gotejamento na parte superior da parede. Essa "parede verde" possui 15.000 plantas de 150 espécies diferentes.
Projeto de arquitetura corporativa para um
prédio de apartamentos, em Boston, transforma paredes vazias em exuberantes jardins.
Patrick
Blanc e mais um lindo projeto na parede exterior Caixa Forum Museum, em
Madrid. Mais de 15 mil plantas de mais de 250 espécies que cobrem toda a lateral do edifício histórico, construído em 1899. Plantas dispostas de tal
maneira a formar um desenho de pintura, com as cores, texturas e formas criando a sensação
de movimento.
Para a marca Louis Vuitton, foi criado projeto de jardim vertical, evitando que o edifício antigo passasse por uma grande
reforma. O arquiteto Gregory Polleta e Jang Sung. O projeto,
"Topiade", usa módulos com plantas naturais que podem
ser alteradas em uma base regular, formando inúmeros visuais.
A biblioteca infantil San Vincent Del Raspeig, no leste da Espanha, ganhou um novo jardim vertical. A estrutura fica entre a biblioteca e um edifício residencial vizinho. O projeto possui seis andares e foi desenvolvido pelo arquiteto José Maria Chofre.
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